A Usina de Belo Monte é um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará. Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira, visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Algumas áreas indígenas serão afetadas pela usina, como a de Paquiçamba, onde os ânimos estão acirrados. A obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) está causando revolta entre os índios da aldeia, que não querem mais o seu cacique, pois ele não participa da mobilização contra a usina.
O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) não quer levar adiante qualquer acordo para se chegar a um Termo de Ajuste de Conduta na hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Como argumento, o MPF-PA retoma o tema de que há o descumprimento das condições prévias exigidas para preparar a região para os impactos ambientais e sociais da obra.
O que o órgão pretende é obter a paralisação da obra.
Como em todo projeto, existem pontos positivos e negativos da obra. O custo médio da energia de Belo Monte é de R$100 por megawatt/hora, o das usinas termelétricas a gás é de R$250 por megawatt/hora. Outra diferença entre a energia gerada em Belo Monte e a de qualquer termelétrica diz respeito a impactos ao meio ambiente. A primeira hidrelétrica é limpa, enquanto a termelétrica baseada na combustão de petróleo, gás ou carvão, libera CO2 no ambiente.
O Relatório do IBAMA, que foi encomendado pela Eletrobrás, listou os impactos da hidrelétrica: Geração de expectativas quanto ao futuro da população local e da região; geração de expectativas na população indígena; aumento da população e da ocupação desordenada do solo; aumento da pressão sobre as terras e áreas indígenas; aumento das necessidades por mercadorias e serviços, da oferta de trabalho e maior movimentação da economia; perda de imóveis e benfeitorias com transferência da população na área rural e perda de atividades produtivas; perda de imóveis e benfeitorias com transferência da população na área urbana e perda de atividades produtivas, entre outros.
A previsão é que ao entrar em operação em 2015, a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo. Seu custo estimado hoje é de R$ 19 bilhões. A energia assegurada pela usina terá a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes, com perfil de consumo elevado como a região metropolitana de São Paulo.
Grupo: Gabriela, Larissa, Isabela, Leonardo e João Paulo - 9º D
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